I just take as much as you can throw.

Me sentindo sozinha, inconsolavelmente sozinha.

Cercada de gente, mas sem expectativas, sem capacidade para encontrar um lugarzinho que me faça sentir confortável, que demonstre que sou real.

A vida segue como um filme B, um reflexo, uma brincadeira de mau gosto sem fim...

Who cares?

Quem se importa

Se ela precisa de carinho?

Se ela perdeu a direção?

Quem se importa?

Alguém deveria !!!



Não responde se alguém pergunta:

- Quando isso vai parar?

O caso é que ninguém pergunta

Nem parece se importar

E essa é a chave do segredo

Que ela tem para guardar



Se ela quer liberdade

Também quer amor

Que alguém espere a resposta

Quando perguntar:

- Como você vai??????

People say that we'll never change. But I have...

"Tenho medo quando pisco o olho”. E você? Quem é antes, e depois de piscar?"


Uma velha carta, escrita há muito tempo atrás, por uma lucy que eu já não mais recordava....


Feio? ;(
No! I’m so not cold. You are. ;/
Deu vontade de escrever, mas, escrever de verdade, não apenas trechinho num cartão, coisas desconexas e tal.

A vida aqui tá chata. O emprego continua um tédio, tenho que mentalizar meu mantra do capitalismo para não me atirar pela janela da minha sala.
A faculdade tá um lixo, difícil, ou eu que estou ficando burra, tô sem vontade de estudar, de me formar, virar adulta e ter de trabalhar para me sustentar, dá medo. ;/

De resto, estou sem vontade de nada, que conselho você me daria?
Ia te chamar para ir ao cinema, mas você mora tão longe, dá vontade de te dar beliscões, você sente meus beliscões mentais? ;P

Preciso fazer alguma insanidade urgente, pintar o cabelo novamente, me rebelar contra o sistema, sei lá! Preciso de colo também, você me dá? Nem pesada eu sou, não dá para recusar. ;)
E as coisas aí, estão indo bem? Acho que seu lado ‘’climatizado’’ não me ama mais. Hahahahaha. ;(

Tô chata mesmo, total quebra-clima, tipo bebê que tem que ser olhado a cada vinte minutos para não sufocar durante o sono. Ah, e afim de te encher o saco também, isso eu não nego. Me esquece em uma semana? ¬¬

Só tenho ouvido The Cure, tô praticamente bitolada, qualquer dia viro uma dessas góticas doidas e vou beber sangue de rato pelas noites escuras com uma capa longa e um punhal na mão.

Deu saudade do picophone, hahahahahaha, é muito bobo e já faz muito tempo, mas lembrei. Queria te dar um abração bem forte because I’m in the mood today, just love you in the present moment, but, daqui a pouco eu volto a indiferença habitual. ;)

Queria poder voar e queria também que o mundo não fosse tão cínico, mas eu sei que certas coisas são inevitavelmente impossíveis, como você, my imaginary friend, que nunca vai ocupar o mesmo tempo-espaço que eu, a velha ideologia ao inverso, querer não é poder.

Se cuida, fique bem e seja muito feliz. Só tenho os melhores desejos para você. Boa sorte no estágio. ;)

Vê se aparece lá no MSN para falar comigo, ou não, buáááááááá. Um pouco de drama não faz mal a ninguém? Hoje eu estou meio Bloodflowers 2ª parte. ;)

Cenas dos próximos capítulos em breve...
Beijinho no olho.

P.S. – /me ao som de Mint Car. Não reclama da música, humph! Resta alguma dúvida de que eu mando aqui? Não? Grata! ;P
Fui!

Contradições

Você gosta mesmo de mim, se arriscando a me perder assim, ao me explicar o que eu não quero ouvir?

Pressão me faz sentir terrivelmente desconfortável, assim como a obrigação de linearidade, dormir e acordar a mesma; nunca é por ser o melhor pra mim, sempre visa, necessariamente, o bem dos que nos cercam, já que criam o costume de enxergar de acordo com aquele molde pré-estabelecido, e egoístas, são incapazes de te deixar ser o que desejar, quando, onde e como quiser.

Não despeje sobre mim palavras que crê serem o guia à luz no fim do túnel, não preciso de compaixão, tampouco de aconselhamento. Eu quero ser eu mesma, ainda que não te agrade, não te agride.

Preciso de espaço, ser sozinha, já se tornou básico pra mim, tanto quanto respirar...

3..6..9 seconds of light!

“É aí que está o horror; o passado que lembramos é desprovido de tempo. Impossível reviver um amor como relemos um livro ou revemos um filme.”

CAIO FERNANDO ABREU

O tempo é cruel, e não retrocede. Saudade do que não mais pode ser dito.

You never told me that you loved me
I know you didn't know how
I guess that shows we're much the same
'Cause I love you too and until now I've never said those words out loud
I hope you're proud to be my dad...

What are your secrets, do you pray
Is there a god that shows your way
I wish I knew...
Do you have crazy fantasies
What happens in your dreams
I want to know...

I guess you'll always be a mystery to me
But you taught me how to value life
And what else do I need
I have a dad who watches over me.

Museu Vivo

“...é meu pote de ilusão, meu emprego e passatempo, minha dor e diversão.”



Sou incapaz de superar ex-amores e sonhos irrealizados, os coleciono, fraciono-os e aproveito-me deles quando há necessidade. A recordação, às vezes, pode atuar como um bom e velho band-aid sentimental.

Today

"We were surprised when we found out that love feels just like pain.
I always heard I could get hurt, I knew that from the start.
Break my face, my back, my arms, my neck; but please don't break my heart."

Tentando com todas minhas forças escapar do fundo do poço, cravando minhas unhas nas paredes, impulsionando a subida com o último respiro, para fazer brotar então, o derradeiro traço de humanidade que ainda desejo manter, mas que certamente será ofuscado pelo mundo, que fatalmente, tornará a me empurrar direto até onde parece ser o meu real lugar.

Ask me how I am...

A fase de afastamento involuntário, tornou-se uma irremediável introspecção aguda.

Talvez o mais certo seria definir como: pânico de pessoas, ou algo parecido. Embora um analista pudesse sacar da manga um nome técnico pra isso, ou até, uma milagrosa cura; tenho tendência a achar que o desequilíbrio tem lá seu charme, e me livrar dele faria de mim mais uma insossa perdida no mundo.

Sou egocênctrica, gastarei posts e mais posts escrevendo sobre mim, se me falta verba para terapeuta, me sobra disposição pra despejar meus problemas ao alheio. Que maneira melhor de lidar com eles senão deixando-os escritos para a posteridade? Revisitando erros e acertos e cometendo-os de novo, seja por burrice ou... por burrice!

E assim trilho o caminho imposto, com meus sapatos vermelhos, meu sarcasmo, amores irrealizados, sonhos mancos e sem paracetamol; no limiar da dor, do aprendizado e do prazer.